Mais um capítulo difícil na história do zagueiro Dedé. Após ganhar chance no Athletico-PR, o jogador teve seu contrato rescindido de forma amigável após jogar apenas 45 minutos em quatro meses. O defensor não entra em campo desde o dia 10 de maio, na goleada sobre o Tocantinópolis pela Copa do Brasil.
O próprio Dedé enxerga a reta final da janela de transferências como uma chance de buscar oportunidade onde possa atuar com maior frequência.
"Não venho tendo muitas oportunidades e faz parte. Respeito completamente a decisão do treinador, mas, em comum acordo com o clube, vou buscar novos caminhos, aproveitando o período da janela de transferências. Preciso jogar e me sinto pronto para isso. Agradeço demais ao Athletico, que me abriu as portas, e ao presidente Mario Celso Petraglia", afirmou em comunicado oficial.
O zagueiro não conseguiu conquistar seu espaço mesmo com os desfalques simultâneos no Furacão. Com Thiago Heleno lesionado, Lucas Fasson vendido ao Lokomotiv (RUS) e Lucas Halter emprestado ao Goiás, Dedé foi preterido por nomes como Pedro Henrique e Nico Hernández - sem figurar nem no banco de reservas em algumas ocasiões.
Sua chegada no clube paranaense foi uma aposta de alto risco do CEO Alexandre Mattos, com quem já havia trabalhado no Cruzeiro e nutre relação de amizade e admiração profissional. No entanto, nem mesmo a parceria com o dirigente foi capaz de recuperá-lo enquanto jogador.
A saída de Dedé não é a primeira decepção da carreira recente. Ainda em 2022, deixou a Ponte Preta para assinar com o Furacão. Na Macaca, ficou de dezembro de 2021 até o fim de março deste ano - atuando apenas duas vezes mesmo diante da escassez de opções. A Ponte terminou rebaixada no Paulistão.
São apenas três partidas disputadas em quase três anos. Atrapalhado pelas lesões e também por falta de oportunidades, Dedé não atuava desde 2019 até entrar em campo pela Ponte em janeiro de 2022. Ainda assim, segundo o site "Globo Esporte", o defensor recebeu sondagens de clubes das Séries A e B do Brasileirão.
Caso não encontre novos desafios, Dedé pode cogitar a possibilidade de encerrar a carreira de forma precoce. Após início promissor no Vasco, que o levou à Seleção Brasileira, e bom início pelo Cruzeiro, o jogador teve a carreira invadida por lesões e polêmicas extracampo.
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